sexta-feira, julho 21, 2006

rekid . made in menorca [cd soul jazz, 2006]

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a apresentação, excelente, na mailing list da flur sobre "made in menorka" deixou-me praticamente sem nada a acrescentar.
ainda não ouvi o disco todo, especialmente porque o meio da segunda metade coincide no tempo com o final da minha comutação diária casa-trabalho, mas este será, sem reservas, um dos discos de 2006. especialmente por causa das primeiras seis, sete, oito faixas incríveis, daquele tipo de música que mesmo ancorada num passado mais ou menos distante [andy weatherall, walter gibbons, larry heard, theo parrish] estabelece novos padrões para a música contemporânea.

"A referência baleárica no título (Ilhas Baleares, claro) indica o subgénero que tem crescido de actividade dentro do grande inominável que é a música de dança. Com a editora Whatever We Want no centro da acção, a nova coisa tem sido detectada noutras frentes. A Soul Jazz recusa a sua imagem de editora nostálgica apenas dedicada ao passado e com a edição do álbum de Rekid aparece na lista de novos essencias de 2006. A primeira característica é a velocidade reduzida dos ritmos, tornando a experiência dançável completamente diferente logo de raiz. «Retroactive» é o único tema mais rápido (digamos, com um tempo normal) mas está tão carregado de atmosfera Detroit que o ritmo não acelera propriamente a música, se conseguem imaginar. Como metade de Quiet Village, Rekid (Matt Edwards) sente-se à vontade para apresentar aqui esboços do que poderá ser o futuro álbum desse projecto em 2007. «Priya» faz lembrar K.I.M. (Joakim), mas é na verdade um dos temas mais Quiet Village aqui, com «Klaws» e, sobretudo, «Legend». Beats lentos, atmosfera em cima, narrativa no centro. «85 Space» revela uma outra tendência, mais electro, mas as quebras são de tal forma eficazes e intensas que o que perdura é uma nuvem de ambiente que já se percebeu ser uma das definições prioritárias em Rekid. «O mesmo em «Lost Star 6», que distraidamente podia ser Lindstrom, mas depois é óbvio que não. «Made In Menorca» aponta a direcção para onde a música de dança se dirige ainda este ano, porque quando 2006 acabar alguns dos melhores discos de dança estarão seguramente abaixo das 120/130 BPMs." da mailing list da flur

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audio.