segunda-feira, abril 17, 2006

v/a . the world's rarest funk 45s [cd jazzman, 2006]

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a mailing list da flur resume o essencial sobre a mais recente compilação da jazzman:
"em matéria de funk, a jazzman suplanta a soul jazz. "é difícil fazer boa música sem ter boas influências, e na jazzman preocupamo-nos com a porcaria que os putos hoje ouvem - não prenuncia nada de bom para o futuro da música neste mundo." hm. a verdade é que, na linha das excelentes «texas funk» e «midwest funk», «the world's rarest funk 45s» identifica cuidadosamente música que, na grande maioria dos casos, passou ao lado do mainstream e raramente pôde ser ouvida fora de um círculo restrito. como parece natural, todas as 16 selecções neste disco foram gravadas nos EUA (norte, sul, leste e oeste) por grupos que, como os soul lifters, têm apenas um disco no seu CV. will holland (quantic) colecciona funk há alguns anos com a firme convicção de que música nova não significa edições novas mas "simplesmente música que ainda não se ouviu, independentemente da sua época". o funk genuíno e em puro regime de gozo que se escuta neste disco é acompanhado por textos detalhados sobre cada uma das faixas, não só com o enquadramento histórico/biográfico de cada uma mas também com pormenores técnicos sobre gravação, tudo ajudando a perceber porque é que estes discos são raros. apesar do nome quantic aparecer com destaque na capa, o livrinho diz que a pesquisa e compilação estiveram a cargo de gerald short e também malcolm catto, baterista (entre muitos outros, tocou com shadow) e figura central na operação mo'wax. aliás, a mesma dupla que repartiu iguais tarefas nas referidas «midwest funk» e «texas funk». impossível falhar."

no final da operação de copy/paste fica um link para "ooh ah ee" dos vernon blair debate (sic); uma das linhas de baixo mais groovy da história do funk, produzida por um grupo proveniente de uma pequena cidade perdida do texas rural e que apenas gravou dois singles (o lado a de "ooh ah ee" está no citado "texas funk") antes de desaparecer na letargia do tempo.